segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
Londres encontra o mundo na parada de ano novo
O dia seguinte, chamado de "Boxing day"
quinta-feira, 24 de dezembro de 2009
Hoje é um dia especial...
É o aniversário da minha mãe.
Pensei no que escrever, no que pensar para escrever e tive a grata sensação de que:
- Ela sabe tudo o que eu tenho a dizer. Ela entende todos os meus sentimentos. Ela sabe de todos os meus passos e, fatalmente, igualmente ao filho, sonha tão grande que nunca tem fim!
Maezinha! Feliz aniversário! Um super beijo de quem te ama muito mesmo! Contagem regressiva... Cada dia a mais é um a menos...
Um abraço da Raquel também. E aproveitem a reunião da família para contar causos, dar risada e matar a saudade. Abraço pra todos aí. Um ótimo Natal e que esta data nos traga mais energia, luz, alto astral e força para continuarmos nossas caminhadas sem cair, se entregar ou perder batalhas. E se derrotas vierem, que possamos cair peleando!!!! Para se levantar logo em seguida!
quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
Da janela do quarto... a neve chegando!
Foi a primeira queda de neve da temporada. No entanto, bastante retardada para Londres que, diferentemente do resto da Europa, recebe pequenas quantidades de flocos brancos todos os anos, geralmente depois do dia 27 de janeiro.
A neve precipita a expectativa de um Natal branco, dizem as manchetes dos jornais. Os homens do tempo confirmam. A semana que vem poderá apresentar condições ideais para a neve.
Ontem houve queda de neve, no entando, apenas por um período de 40 minutos, com interrupções constantes.
Hoje, a previsão é para que entre a noite, com temperaturas podendo chegar a -5. O estoque de sal em Londres é atualmente 240 toneladas menor do que há 10 anos atrás e as subprefeituras já anunciaram que este estoque é suficiente para atender a demanda da capital apenas por 5 dias ininterruptos. Não mais do que isso.
Se o Natal for mesmo branco, que venha a neve em forma de bonecos, porque iremos para a rua fazer os nossos!
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
Mantenha o equilíbrio!
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
Feliz aniversário!!!!
Vovó Maria!!
Um grande beijo e o desejo de muitos anos de vida. Sempre ao nosso lado, comendo churrasco e dando risada.
Feliz aniversário vózinha. Sinta-se abraçada, mesmo à distância.
E o desejo de mais uma ótima virada de ano, festas, Natal e ano novo.
E vamos em frente porque a vida continua e se entregar é uma bobagem!!!
Um sonho inesquecível
O velho Dente procurou, procurou, mas não achou o Felipão nos gramados do Beira Rio.
Dificilmente trago coisas do lado de lá. Na maioria das vezes tenho vagas lembranças dos sonhos. Outra noite eu tive um sonho de sonhador. Daqueles que não saem mais da cabeça até mesmo com os olhos abertos. Maluco que sou, eu sonhei:
Que o Felipão era o técnico contratado do Inter. Foi este, talvez, o sonho mais estranho da minha vida. Nele haviam apenas três figuras centrais, as quais eu recordo fisionomias. O Felipão, o meu pai Dente e o meu primo Tuta.
No sonho, meu pai é quem intermedia a negociação e faz o anúncio da chegada do Felipão ao Beira-Rio. No entanto, a apresentação do novo técnico ocorre na dispensa da minha velha casa em São Luiz Gonzaga, um espaço estreito, cheio de coisas velhas, um tanque, garrafas, sapatos usados, prateleiras empoeiradas, uma minúscula janela basculante, a máquina de lavar e a máquina de secar.
Ali estavam, sentados, o meu pai e o Felipão. Um em cima da máquina de lavar, outro na de secar.
- Vou treinar, mas tu me consegues uma camiseta do Cruzeiro ou do Palmeiras. - avisa Felipão.
- Por que? - Pergunta o meu pai.
- Porque não posso vestir a camiseta do Inter, uma vez que sou gremista - complementa o Felipão, sem mais alvoroços.
A primeira contratação dele foi o meu primo. O Tuta estava no auge da forma física. O campo de treino era o do Rancho e lá estava, solito, Luís Felipe, observando as arrancadas, piques e esforços do meu primo no campo de jogo. Não havia bola no sonho. Muito menos outros jogadores.
Havia, sim, uma passagem sinistra de ambientes. De repente, somem o Tuta e o meu pai. O sonho uma vez iniciado na lavanderia da casa onde eu já não moro mais se desfaz e, imediatamente, o cenário é outro.
Não é possível identificar qual é o estádio. É o dia do primeiro Gre-nal com o Felipão no comando dos colorados. É um ambiente de muito movimento, embora nenhuma face venha ao meu alcance.
Identifico apenas dois torcedores. Um deles com a camiseta do Inter. O outro, do Grêmio. Eles largam seus copos de cerveja e começam a discutir. O ambiente é externo ao estádio, como se fosse num acesso ou entrada. A calçada é levemente inclinada até a rua mais próxima, onde carros começam a estacionar.
A discussão fica acalourada. Neste momento, os dois homens retiram, simultaneamente, serrotes gigantescos dos seus bolsos. (?)
Também no mesmo momento, começam a serrar um a cabeça do outro. A cena é estupidamente horripilante. Eles gritam compulsivamente, como animais feridos. Mas não param de serrar. Abrem-se dois cortes. O sangue jorra. A cena ganha contornos surreais. Ouço o toque dos dentes dos serrotes nos ossos. Veias se rompem com o ruído do rompimento de enormes canos. Jorra sangue na calçada. Os dois adversários começam a entortar os joelhos. Não coordenam mais movimentos, mas ainda insistem em mandar toda a força que têm para o braço que segura o serrote. As cabeças começam a inclinar com o peso normal da gravidade. Os gritos cessam. Resta apenas um pedaço de carne antes de as cabeças rolarem. Caem os serrotes. Os dois torcedores estão ajoelhados, um em frente ao outro. Corpos retorcidos em dor e a chegada da morte. O último gesto, como se fosse combinado, é a tentativa desesperada de se segurar, antes do tombamento definitivo. Quando ambos levam suas mãos ensanguentadas à cabeça do adversário e, segurando pelos cabelos, rompem os últimos nervos que ainda mantinham suas cabeças no lugar. Rolam pela calçada, até pararem no meio fio.
Olhos abertos. O cessamento da dilatação dos últimos músculos. Na calçada, dois corpos ensanguentados. Sem suas cabeças.
Quando contei o sonho ao meu velho pai, ele não teve dúvidas:
- Devemos ir ao Beira-Rio conferir de perto a veracidade dos fatos.
Eu recordo a última vez em que estive no Beira-Rio na companhia do meu pai Dente. Foi em 1989; Naquele jogo infame, arrastaram-nos pela arquibancada, joelhos esfolados e a vaga lembrança pós partida que tenho do meu velho, tentando desamarrar a chave do carro em meio aos 19 nós que a prendiam no cordão de um calção preto. Fazia calor em Porto Alegre. Mais quente ainda era o ambiente daquele Gre-nal do século. De volta ao Beira-Rio,a inevitável confirmação do meu velho pai: Não! Não!
O Felipão não está no Beira-Rio.
Os dois torcedores sem suas cabeças?
Nunca mais os vi.
E em em sonhos os reencontro.
A arte do manuseio
A pizza bem feita enche aos olhos e ao coração muito antes de ter enchido a pança. Numa destas noites frias, fomos testar a pizza ao forno à lenha de um restaurante de entregas em Dollis Hill, 10 minutos de distância da casa do Dudu, onde íamos jantar. As pizzas de 15 polegadas são enormes e a ausência da elasticidade na massa pode pôr abaixo o trabalho todo do recheio, basta que um minúsculo furo se faça presente.
O que acabou não acontecendo. O vídeo é muito legal por isso. Mostra todo o feitio da pizza, desde o manuseio da massa até a retirada do forno. Confira e bom apetite!
domingo, 8 de novembro de 2009
Uma voltinha em frente ao Buckingham
O Palácio de Buckingham é a residência oficial da monarquia britânica em Londres. Somado ao fato de ser a residência onde a rainha Elizabeth II mora, o Palácio de Buckingham é o local de entretenimento real, base de todas as visitas oficiais de chefes de estado ao Reino Unido, e uma grande atração turística. Tem sido um ponto de encontro para o povo britânico em momentos de grande alegria e de crise. O palácio, originalmente conhecido como Casa de Buckingham (o edifício que forma o coração do actual palácio) foi construído pelo Duque de Buckingham, em 1703, e adquirida pelo rei Jorge III, em 1762, como uma residêndia privada, conhecida como "A Casa da Rainha" ("The Queen's House"). Foi reformada e aumentada ao longo de 75 anos. O Palácio de Buckingham tornou-se a residência oficial da monarquia com a ascensão da Rainha Vitória em 1837. As reformas mais significativas foram feitas na Era Vitoriana, com a adicção de uma grande ala em direcção a Leste e com a remoção de antigas entradas, diz o Wickpédia.
Durante a Primeira Guerra Mundial, o Palácio, então residência do Rei Jorge V e da rainha Maria, escapou ileso. Os seus conteúdos mais valiosos foram evacuados para o Castelo de Windsor, mas a Família Real permaneceu in situ.
Durante a Segunda Guerra Mundial, o palácio experimentou pior sorte que no conflito anterior: Foi bombardeado por sete vezes, e era um alvo deliberado, uma vez que os nazis alemães acreditavam que a destruição do Palácio de Buckingham poderia desmoralizar a nação. O mais sério e publicitado bombardeamento foi aquele que destruiu a capela em 1940: a cobertura deste evento foi exibida nos cinemas de toda a Inglaterra, para mostrar o sofrimento comum aos ricos e aos pobres. Uma bomba caiu no quadrângulo do palácio enquanto o Rei Jorge VI e a rainha Elizabeth estavam na residência. Muitas das janelas estouraram e a capela ficou destruida..[14] A cobertura de tais incidentes, em tempos de guerra, era severamente restringida, no entanto, o rei e a rainha foram filmados enquanto inspeccionavam a sua residência bombardeada. A sorridente rainha, como sempre imaculadamente vestida, com chapéu e casaco a condizer, mostrou-se aparentemente indiferente aos danos que a rodeavam. Foi neste momento que a rainha proferiu a famosa frase: "Estou feliz por termos sido bombardeados. Agora posso olhar para o East End na face". A família real foi vista a partilhar as suas misérias, como o "The Sunday Graphic" registou:
Palácio de Buckingham.
Pelo editor: O rei e a rainha sofreram a provação que veio até às suas pessoas. Pela segunda vez, um bombardeiro alemão tentou trazer a morte e a destruição à Casa de Suas Majestades (…) Quando esta guerra ultrapassa o perigo comum, que o rei Jorge e a rainha Elizabeth compartilharam com a sua gente, será uma memória estimada e uma inspiração ao longo dos anos.
Apenas para correção, o monumento é uma homenagem à Rainha Vitória e não Elizabeth I, como foi dito no vídeo.
Se não tiver estômago forte, não olhe. Cenas horripilantes
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
The fall exposition
domingo, 25 de outubro de 2009
A maior estória de todos os tempos
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
Camden Town IV
Numa outra oportunidade, outros vídeos mostrarão novas faces de Camden.
O bazar, tapeçaria, antiguidades, incensos, lojas de esculturas, e tudo mais que não foi possível em apenas quatro vídeos. Até lá.
Quem vem à Londres e deixa de visitar Camden Town pode ter para sempre a impressão de que o lado mais criativo do passeio foi podado para o resto da vida. O colorido, alternativo, aromático, visual e cultural das coisas de Camden nunca mais sairão da mente de todos os seus visitantes, moradores, apreciadores...
Camden Town II
O passeio entre o canal do Regents e as feiras indicam que o espaço utilizado pelos feirantes entre ruelas, becos e antigos labirintos de cavalos será disputado palmo a palmo pelos turistas, curiosos, apreciadores, colecionadores, etc...
Camden é o espaço de tudo e de todos.
A magia de Camden Town
Camden Town é um distrito da subprefeitura de Camden, norte de Londres, conhecida também como a parte da cidade mais liberal, associada à cultura popular e movimentos sociais que marcaram época, como os punk dos anos 60 em diante e o "dark". Uma das principais avenidas musicais da cena Londrina, Camden abriga pubs diversos, casas de jazz e blues e danceterias. Também é um ponto famoso em função dos mercados de rua, do antigo estábulo onde abrigava uma clínica de cavalos até idos de 1800, para depois se transformar em lojas e feiras e, principalmente, pela diversidade étnica e cultural. A primeira parte do vídeo vai ficar para outro momento, já que eu consegui a proeza de ultrapassar o limite de 100 Mb que este blog me oferece. Detesto quando isso acontece. Enfim, vamos para a parte dois diretamente, mostrando um pouco do trajeto entre a estação de metrô e o Camden Lock, num total de 3 quarteirões de deslocamento. Vale a pena dar uma olhada. Camden foi um dos locais onde mais tempo estivemos aqui em Londres, entre 2006 e 2007, quando habitamos vizinho 4 quarteirões da estação por mais de sete meses.
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
Gipsy Kings na cozinha
Eles ganharam grande notoriedade com o seu álbum Gipsy Kings, no qual havia vários sucessos do grupo, como "Djobi Djoba", "Bamboleo" e "Un Amor". A música "Volare", em seu segundo álbum, Mosaique é uma versão rumba do hit "Nel Blu Dipinto Di Blu" do italiano Domenico Modugno. Os Gipsy Kings foram e ainda são enormemente populares na França independentemente do criticismo dos puristas flamencos. Os Gipsy Kings foram um sucesso na maioria da Europa Ocidental, especialmente na França e no Reino Unido. Em 1989, Gipsy Kings foi lançado nos Estados Unidos e manteve-se por 40 semanas nos charts, sendo um dos raríssimos álbuns em espanhol a conseguir tal proeza".