domingo, 25 de outubro de 2009

A maior estória de todos os tempos

Outro dia resolvi dar uma geral na cozinha. Acontece que temos duas, em verdade. Uma delas é a maior, no andar debaixo, utilizada por dois casais. A outra, aqui no andar de cima, menorzinha, é utilizada de momento somente por mim e pela Raquel. Gastei meia tarde do meu dia de folga na quinta-feira para desenvolver a tarefa. A limpeza começou pelo fogão. Velho, estoporado, pura graxa e preto de queimaduras. Queimaduras letais de uma vida inteira de funcionamento. O câncer era profundo e exigiu paciência, esfregão de aço e Mr. Muscle, um produtinho legal que remove gordura mais facilmente.



Sempre tive comigo a idéia de que jamais usaria nosso forninho. Uma vez me contaram que ele não funcionava. Sabe aquelas histórias que te contam e você, por um motivo ou outro, acaba assimilando. Acredita e nunca procura ao menos saber o por que. Pois é.Resolvi ligá-lo. Ou, ao menos, tentar. Funcionou perfeitamente. Fui descobrir somente depois do dia de limpezas intensas que o forninho não apenas funcionava, mas deixava de ser utilizado porque não tinha uma grade do tamanho dele, ou seja, a grade de dentro do fogão da outra cozinha nunca coube neste nosso fogão velho, mas resistente. Bastou que a curiosidade tomasse conta e, além disso, o ato de procurar conhecer a verdade da história, para saber que o forno do nosso fogão funciona que é uma beleza.Foi uma das alegorias de vida que um dia alguém conta pra gente, e a gente nunca mais procura uma outra versão para acreditar. Alegorias.Hoje, somente consigo utilizar o forno da nossa cozinha sem precisar recorrer ao forno da cozinha dos vizinhos no andar debaixo porque resolvi procurar por conhecimento. Conhecer uma causa. Saber a versão exata dela pela minha própria intuição, ação e descoberta. Muitas vezes a vida nos mostra que a falta de conhecimento nos transforma em sujeitos alienados às grandes verdades. Outras vezes, porque a história foi mal contada.





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Mundo de símbolos e alegorias



Enquanto limpava o forno, pensava: e se Jesus nunca tivesse existido?Se tudo isso fosse uma história mal contada, ou melhor, neste caso muito bem contada a ponto de nunca ter sido questionada com veemência até então?

O sol.




Pelo menos desde 10 mil anos antes de Cristo, histórias de civilizações inteiras são contadas de maneira com que todas respeitavam ou adoravam este objeto luminoso. Por isso, é muito fácil entender por que toda a manhã Ele, o Sol, vem nos trazer luz, segurança e o recomeço depois de mais um final de noite de escuridão. Sem o Sol, todos os povos entendiam que os grãos jamais cresceriam e que a vida no planeta jamais conseguiria lutar por sobrevivência.

Esta realidade transforma o Sol no objeto mais adorado em todos os tempos. Povos antigos também eram muito sabedores da realidade das estrelas. Além de conseguirem reconhecer estrelas, tinham o poder de antecipar e mapear eventos durante longos períodos de tempo, como os eclipses e luas cheias. Os antigos catalogaram com precisão aquilo que a astronomia moderna entende hoje como constelações.

Uma das imagens mais antigas na concepção de história da humanidade é a cruz do Zodíaco.










Ela refere ao Sol e o giro gradual do astro central pelas doze casas do zodíaco ao longo do ano. Também reflete os doze meses do ano, as quatro estações, solstícios e equinócios. O nome zodíaco se origina no fato de que as constelações foram, um dia, simbologicamente associadas à coisas, animais ou pessoas. Em outras palavras, civilizações antigas personificaram os signos e meses do ano de acordo com a função de cada uma nas suas relações de existência.

O Sol, fornecedor de vida, fora personificado como o criador de todas as coisas. Deus Sol. O Salvador da raça humana. Por outro lado, as doze constelações representam o lugar da travessia para o Deus Sol, identificados por nomes e usualmente por elementos naturais que ocorriam em determinados períodos de tempo.

Por exemplo: Aquário. O homem que fornece a água, responsável pela vitalidade das fontes.

Hórus. O Deus Sol do Egito antigo, adorado há 3 mil anos antes de Cristo, apresenta uma série de símbolos representando seu próprio movimento nos Céus. Inúmeros documentos, papíros e escritas hieróglifas documentam um passado remoto onde se, por um lado o Deus da Luz trazia a vida, sempre houve também a presença do seu próprio Eu inverso. Set. HÓRUS X SET.

Set era a personificação da escuridão, ou simplesmente a noite. Todos os dias ocorria a batalha logo de manhã cedo onde Hórus vencia Set, e no final da tarde, quando o oposto acontecia nos céus do antigo Egito. Logo, no universo inteiro.

É importante lembrar que a batalha entre a luz e a escuridão, ou entre o bem e o mal como muitos costumam se referir, é a dualidade mais sabida da história da existência humana. E ainda é expressada em muitos níveis nos dias de hoje.

Então, vamos recuperar o que dizem os documentos egípcios datados de 3 mil antes de Cristo sobre o Deus Hórus.

Hórus nasceu em 25 de Dezembro de uma virgem conhecida como Maria, que deu a luz na companhia de uma estrela à Leste e era dito que três reis adornavam o nascimento. Hórus se tornou professor aos 12 anos de idade e quando tinha 30, recebia o batismo e iniciava seu ministério. Hórus possuía 12 discípulos que viajaram com ele e acompanhavam a performance de milagres e curas. Hórus também era conhecido como o bom pastor, o verdadeiro, untado com óleo, o pastor Deus, etc...

Hórus foi crucificado e enterrado por três dias antes de ressucitar.


Verdade ou não, esta é uma história que veio a permear o raciocínio espirito-religioso de inúmeras gerações futuras.


+++ Ittis - Grécia 1200 bC. Nascido de uma virgem em 25 de dezembro, crucificado, levado à tumba por três dias e ressucitado.

+++ Krishna - Índia 900 bC - Nascido de uma virgem, estrela à Leste. Ele realizava milagres, tinha seus discípulos e ressurgiu após a morte.
+++ Dionysio - Grécia 500 bC - Nascido de uma virgem em 25 de dezembro, conhecido como o Rei dos Reis, transformou água em vinho, performou milagres e viajou com seus discípulos. Também era chamado de Alpha e Omega e muitos outros. Depois de sua morte, veio a ressurreição.

+++ Mithra - Persia 1200 bC - Nascido de uma virgem em 25 de dezembro. Contava com 12 discípulos. Performava milagres. Depois do terceiro dia de sua morte, ressurgiu. Interessante que era adorado como Sunday (Em inglês Domingo, Dia do Sol).


O que se quer dizer com tudo isso é que sempre existiram muitos salvadores em diferentes períodos em todas as partes do mundo que apresentavam as mesmas características.


Alguém aí tem se perguntado por que? Por que ter nascido em 25 de dezembro? Por que dos 12 discípulos que o seguiam, por que ter ressucitado no terceiro dia?

Jesus Cristo nasceu da virgem Maria, em 25 de dezembro em Belém, com a presença de uma estrela à Leste, três reis magos que o adoraram e anunciaram sua chegada e começou a ensinar com 12 anos de idade. Aos 30, foi batizado por João Batista e começou sua caminhada. Ele também era conhecido como Alpha e Omega, o Filho de Deus, o Salvador, tinha 12 discípulos, caminhou sobre as águas, transformou água em vinho e praticou a cura. Foi vendido por três moedas de prata, entregue aos romanos, morreu na cruz e depois do terceiro dia, a ressurreição.

Primeiro - A sequência do nascimento é completamente astrológica.


A estrela ao Leste se chama Sírius, a mais brilhante de todas que podemos ver no céu escuro. No dia 24 de dezembro, entra em alinhamento com outras três estrelas menores, conhecidas nos dias de hoje como os três reis, mesmo nome que já eram identificados em tempos remotos. O alinhamento se torna perfeito na manhã de 25 de dezembro quando o Sol nasce, no Solstício de Inverno do Hemisfério Norte. Por isso era dito que os três reis magos seguiam a estrela a Leste, que levou-os ao local de nascimento do menino Jesus e blá blá blá...

A virgem Maria é a constelação de Virgo, também conhecida como Virgem. O hieroglifo antigo para Virgo é o M maiúsculo. Por isso foi identicada como Maria pelos cristãos, ou Maya pelos budas, ou ainda Myrra. A constelação também é identificada como The House of Bread (a casa do pão) ou, em hebraico, Bethlehem. Note: no céu. Não na terra.

Da perspectiva do Hemisfério norte, existe outra curiosidade interessante quando os dias se tornam mais curtos com a chegada do solstício de inverno, quando o ciclo normal do Sol simboliza o processo natural da morte, com tempo de iluminação e aquecimento menor e a morte dos grãos e das plantações. Queda das folhas e secamento dos galhos. Essa morte é a do Sol.


Depois de seis meses se movendo ao Sul, o Sol praticamente desaparece no seu ponto menor em 22 de dezembro. Pelos próximos três dias, o Sol cessa o movimento ao Sul e, em 25 de dezembro, move-se 1º à Norte e reinicia sua jornada de retorno aos dias mais longos, aquecidos e felizes da próxima primavera que virá. Este período é conhecido como The Southern Croux (A Cruz do Sul). Quando o Sol morre na cruz, permanece por três dias e depois ressurge para ser elevado ao paraíso.

Diz-se assim de Jesus e inúmeros outros Deuses Sol. Esta é a transição do Sol de retorno ao hemisfério norte antes de trazer a primavera e, por consequência, a salvação da lavoura. No entanto, a data de transição é completamente celebrada somente no período da Páscoa, durante o Equinócio da primavera, quando o Sol sobrepõe o dia à noite em períodos mais extensos.

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Provavelmente o fato mais notório envolvendo o simbolismo astrológico acerca de Jesus envolva os 12 discípulos. Eles são simplesmente as 12 constelações do zodíaco, com Jesus sendo o Sol. Em fato, consulte a bíblia e verás: 12 discípulos, 12 irmãos de Joseph,12 jurados de Israel, 12 Grande Patriarcas 12 Profetas do Antigo Testamento, 12 Reis de Israel, 12 Princepes de Israel, Jesus entrando no templo aos 12. Isto tem muito mais a ver com Astrologia do que qualquer outra coisa.

Retornando à Cruz do Zodíaco, a vida figurativa do Sol, não estamos fazendo referência apenas a uma ferramenta para identificar o movimento do sol, mas também de um símbolo pagão antiguíssimo. Este não é um símb0lo do Cristianismo, é a adaptação pagã da Cruz do Zodíaco.



Isso explica o por que de os povos terem dito que seus salvadores foram mortos com a cabeça na cruz, como Jesus, porque Jesus era o Sol. O Deus Sol. A luz do mundo. O salvador que renasce e retorna uma vez mais. Da mesma forma como ocorre todas as manhãs, pela Glória de Deus que nos defende contra a escuridão, entre tantas outras referências escritas na Bíblia e que não temos olhos para ver.

Entre tantas referências astrológicas do velho e novo Testamentos, uma das mais importantes tem a ver com a palavra "Eras". Nos testamentos, aparecem inúmeras referências para a palavra "Era", e para entendermos é preciso aprender sobre um fenômeno chamado "Percepção dos Equinócios". Os antigos egípcios e povos ainda anteriores sabiam que aproximadamente há cada 2150 anos o Sol nascia numa casa diferente do zodíaco. Isso tem a ver com o termo percepção porque o período de tempo é muito maior ao ciclo anual e está relacionado precisamente ao tempo de uma "ERA", enquanto que o período de 26 mil anos está ligado ao tempo de um CICLO inteiro.

Desde 4300 bC até 2150 bC ocorreu a Era de Touro. De 2150 bC até o ano 1 dC, a Era de Áries. Do ano 1 até 2150 dC, vivemos na Era de Peixes. Por volta de 2150, entraremos numa nova era. A Era de Aquário. A Bíblia refere simbolicamente passagens destas três eras.

Lembrem que, no velho testamento, quando Moises retorna do Monte Sinai com os 10 mandamentos, ele está furioso em ver seu povo adorando a imagem do Deus Touro, uma estátua em ouro na forma de um animal touro. Ele destrói o tabuleiro com os mandamentos e ordena que seu povo mate uns aos outros com o intuito de se purificar. Especialistas entendem que esta fúria toda está relacionada à adoração ao falso ídolo, quando Moisés representa o novo tempo de Áries enquanto que seu povo ainda adora o Deus Touro.

Nesta mesma ordem simbológica, Mithras aparece em esculturas onde sua espada encrava o corpo do Touro, simbolizando a morte do animal e o final de uma Era.


Jesus representa a Era de Peixes (muitas pessoas utilizam adesivos nos seus carros com o nome de Jesus envolto num peixe e nem sabeo o por que). O símbolo de peixes é muito trabalhado nos textos do novo testamento quando Jesus inicia seu ministério caminhando pela Galiléia e se tornando amigo de pescadores, que o seguem. Este é um símbolo pagão que representa o Deus Sol durante a Era de Peixes.




Em Lucas 22'10"" quando os apóstolos perguntam à Jesus para onde irão depois que Jesus morrer e o santo homem responde: "Esperem até que encontrem o homem que passará pelos portões da cidade segurando um jarro d´água. Sigam-o até a casa em que ele entrar.

Esta passagem é uma das mais chocantes referências astrológicas ao surgimento da nova era após o tempo de Jesus. O homem que segura o jarro d´água é Aquarius.





Tudo o que Jesus quiz dizer é que depois da Era de Peixes, vem a Era de Aquário. Todos nós temos ouvido sobre o fim do mundo, ou dos tempos, quando ocorre um erro de tradução tantos outros em Mateus 28'20"" quando Jesus responde: "Eu estarei com vocês mesmo durante o final da Era (Age) e não do mundo (World), o que tem assustado pessoas de todas as idades ao longo de todas as épocas, que esperam pelo final dos tempos.

Logo, o final dos tempos ou do mundo nada mais é do que um erro de interpretação astrológica. Somente na América, mais de 100 milhões de pessoas acreditam que o final do mundo está chegando.

ALÉM DISSO, o nome Jesus indica ser uma personificação híbrido-astrológica do Deus egípcio Hórus. Esta comprovação esteve escrita nas paredes do templo de Luxor, no Egito, há mais de 3 mil anos antes de Jesus através do milagre do nascimento, da virgem Isis impregnada pelo espírito santo, que dá a luz a um bebê, a adoração, etc etc...


Ainda não é suficiente?

Quem sabe uma comparação entre as mesmíssimas histórias da Arga de Noé e a inundação e o épico de Gilgamesh. Quem sabe a comparação necessária entre os dez mandamentos cristãos e o Livro dos Mortos do Tibet, que já contava as mesmas ordens do que deve e o que não deve muito antes do Cristianismo...

No final das contas, o que se pode afirmar com toda a certeza é de que a influência das idéias dos egípcios resultou na criação de duas novas doutrinas teosóficas: o Judaísmo e o Cristianismo.

Exemplo mais comum de paralelos ocorre entre Joseph no velho Testamento e Jesus no novo. As histórias são idênticas.
Uma pergunta: Além da Bíblia, que outro livro explicita a existência do menino de Nazaré?

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Logo

A religião Cristã é mais uma paródia de adoração ao Sol onde é colocado um homem chamado Cristo no lugar do astro Sol e prestam à Ele a mesma adoração inicialmente feita ao Sol. É nada mais do que uma estória criada pelos romanos com objetivos políticos sobre a figura mítica do Deus pagão Sol politicamente estabelecida à partir da imagem de Jesus para obter CONTROLE SOCIAL. O Conselho de Nicea que o diga! E o Vaticano também!


Agora, para finalizar, por que de tudo isso?

Por dois motivos: o primeiro é para dizer que existem imagens muito legais deste texto todo. Que podem ser vistas no site http://www.zeitgeistmovie.com/ ou simplesmente baixando as partes dos vídeos no You Tube digitando Zeigeist. Eu também já assisti! E esta parte descrita aqui é só a primeira meia hora. O mais legal é o Zeigeist adendum. Lá podemos ter noção mais exata sobre como funciona a estrutura de nossa sociedade nos dias de hoje, manipulada pelo DINHEIRO.


Segundo porque, enquanto limpava o fogão da nossa cozinha, tive um tempo livre para pensar. E tudo o que o movimento estabelecido quer é que as pessoas tenham o menor tempo livre possível para pensar. Porque pensar é perigoso, pode ser desafiador e, na maioria das vezes, é chocante. Apenas pensei em Jesus, enquanto descobria sobre a paródia do meu forno que não funcionava, uma alegoria que me contaram. E que, até então, eu acreditava...

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Camden Town IV

Numa outra oportunidade, outros vídeos mostrarão novas faces de Camden.

O bazar, tapeçaria, antiguidades, incensos, lojas de esculturas, e tudo mais que não foi possível em apenas quatro vídeos. Até lá.

Quem vem à Londres e deixa de visitar Camden Town pode ter para sempre a impressão de que o lado mais criativo do passeio foi podado para o resto da vida. O colorido, alternativo, aromático, visual e cultural das coisas de Camden nunca mais sairão da mente de todos os seus visitantes, moradores, apreciadores...

Camden Town II

O passeio entre o canal do Regents e as feiras indicam que o espaço utilizado pelos feirantes entre ruelas, becos e antigos labirintos de cavalos será disputado palmo a palmo pelos turistas, curiosos, apreciadores, colecionadores, etc...

Camden é o espaço de tudo e de todos.

A magia de Camden Town

Camden Town é um distrito da subprefeitura de Camden, norte de Londres, conhecida também como a parte da cidade mais liberal, associada à cultura popular e movimentos sociais que marcaram época, como os punk dos anos 60 em diante e o "dark". Uma das principais avenidas musicais da cena Londrina, Camden abriga pubs diversos, casas de jazz e blues e danceterias. Também é um ponto famoso em função dos mercados de rua, do antigo estábulo onde abrigava uma clínica de cavalos até idos de 1800, para depois se transformar em lojas e feiras e, principalmente, pela diversidade étnica e cultural. A primeira parte do vídeo vai ficar para outro momento, já que eu consegui a proeza de ultrapassar o limite de 100 Mb que este blog me oferece. Detesto quando isso acontece. Enfim, vamos para a parte dois diretamente, mostrando um pouco do trajeto entre a estação de metrô e o Camden Lock, num total de 3 quarteirões de deslocamento. Vale a pena dar uma olhada. Camden foi um dos locais onde mais tempo estivemos aqui em Londres, entre 2006 e 2007, quando habitamos vizinho 4 quarteirões da estação por mais de sete meses.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Gipsy Kings na cozinha II

Mais uma palhinha dos Gipsy Kings na cozinha do La Petite Maison...

Gipsy Kings na cozinha

Eles continuam vivos, e mais: fazendo shows!
Os Gipsy Kings estiveram em Londres. Numa das noites, depois de alguma apresentação por aí a fora, escolheram o restaurante La Petite Maison para o jantar. Em meio as 170 pessoas que também escolheram o mesmo restaurante naquela sexta-feira, estavam os reis dos ciganos cantando e divertindo à todos! Depois de terem se esbaldado com a comida do Chef Raphael Duntoye, é claro!
Eles levaram instrumentos e ali mesmo, no meio do salão, fizeram algumas músicas ao vivo. No final da noite, deram a meia volta vou ver e apareceram na cozinha, para uma canja aos chefs.
Diz a Wikipédia:
"Eles são uma banda composta por ciganos que tocam rumba flamenca, um estilo musical variante do flamenco tradicional.
Eles ganharam grande notoriedade com o seu álbum Gipsy Kings, no qual havia vários sucessos do grupo, como "Djobi Djoba", "Bamboleo" e "Un Amor". A música "Volare", em seu segundo álbum, Mosaique é uma versão rumba do hit "Nel Blu Dipinto Di Blu" do italiano Domenico Modugno. Os Gipsy Kings foram e ainda são enormemente populares na França independentemente do criticismo dos puristas flamencos. Os Gipsy Kings foram um sucesso na maioria da Europa Ocidental, especialmente na França e no Reino Unido. Em 1989, Gipsy Kings foi lançado nos Estados Unidos e manteve-se por 40 semanas nos charts, sendo um dos raríssimos álbuns em espanhol a conseguir tal proeza".
Outro dia, mesmo antes dos ciganos, estiveram pelo Petit Maison Chris Martin (Cold Play) e Gwineth Paltrow (Beleza Americana). Também é cliente a menininha do Potter, Ema Thompson (Harry Potter). Outro que escolhe o Petit é Robert Downey Jr (Shakespeare). Jack Nicholson, entre outros famosos, também vai por lá, a exemplo do que fazem eles mesmos, os "poshes", por outros grandes restaurantes londrinos.
Naturalmente, uma das primeiras lições que aprendem os bons chefs é a de que, independentemente dos nomes, todas as mesas são VIP. Sempre levei muito a sério este dito. Logo, ter atendido os Gipsys, ou a Ema, ou o Martin, não passou apenas de mais uma mesa, já que absolutamente todos são tratados com imensa dedicação da nossa parte.
Foi mais uma noite de trabalho que terminou. Alegre, com música, um pouco diferente do normal. Somente isso. Nada mais do que isso.
Ficou a lembrança, desta vez em vídeo, embora não tivesse o tempo necessário para melhorar ajustes de luz.