domingo, 8 de novembro de 2009

Uma voltinha em frente ao Buckingham

O Palácio de Buckingham é a residência oficial da monarquia britânica em Londres. Somado ao fato de ser a residência onde a rainha Elizabeth II mora, o Palácio de Buckingham é o local de entretenimento real, base de todas as visitas oficiais de chefes de estado ao Reino Unido, e uma grande atração turística. Tem sido um ponto de encontro para o povo britânico em momentos de grande alegria e de crise. O palácio, originalmente conhecido como Casa de Buckingham (o edifício que forma o coração do actual palácio) foi construído pelo Duque de Buckingham, em 1703, e adquirida pelo rei Jorge III, em 1762, como uma residêndia privada, conhecida como "A Casa da Rainha" ("The Queen's House"). Foi reformada e aumentada ao longo de 75 anos. O Palácio de Buckingham tornou-se a residência oficial da monarquia com a ascensão da Rainha Vitória em 1837. As reformas mais significativas foram feitas na Era Vitoriana, com a adicção de uma grande ala em direcção a Leste e com a remoção de antigas entradas, diz o Wickpédia.

Durante a Primeira Guerra Mundial, o Palácio, então residência do Rei Jorge V e da rainha Maria, escapou ileso. Os seus conteúdos mais valiosos foram evacuados para o Castelo de Windsor, mas a Família Real permaneceu in situ.

Durante a Segunda Guerra Mundial, o palácio experimentou pior sorte que no conflito anterior: Foi bombardeado por sete vezes, e era um alvo deliberado, uma vez que os nazis alemães acreditavam que a destruição do Palácio de Buckingham poderia desmoralizar a nação. O mais sério e publicitado bombardeamento foi aquele que destruiu a capela em 1940: a cobertura deste evento foi exibida nos cinemas de toda a Inglaterra, para mostrar o sofrimento comum aos ricos e aos pobres. Uma bomba caiu no quadrângulo do palácio enquanto o Rei Jorge VI e a rainha Elizabeth estavam na residência. Muitas das janelas estouraram e a capela ficou destruida..[14] A cobertura de tais incidentes, em tempos de guerra, era severamente restringida, no entanto, o rei e a rainha foram filmados enquanto inspeccionavam a sua residência bombardeada. A sorridente rainha, como sempre imaculadamente vestida, com chapéu e casaco a condizer, mostrou-se aparentemente indiferente aos danos que a rodeavam. Foi neste momento que a rainha proferiu a famosa frase: "Estou feliz por termos sido bombardeados. Agora posso olhar para o East End na face". A família real foi vista a partilhar as suas misérias, como o "The Sunday Graphic" registou:

Palácio de Buckingham.
Pelo editor: O rei e a rainha sofreram a provação que veio até às suas pessoas. Pela segunda vez, um bombardeiro alemão tentou trazer a morte e a destruição à Casa de Suas Majestades (…) Quando esta guerra ultrapassa o perigo comum, que o rei Jorge e a rainha Elizabeth compartilharam com a sua gente, será uma memória estimada e uma inspiração ao longo dos anos.

Apenas para correção, o monumento é uma homenagem à Rainha Vitória e não Elizabeth I, como foi dito no vídeo.

Se não tiver estômago forte, não olhe. Cenas horripilantes

A morte da lagostinha
Ela viaja dezenas de milhares de quilômetros. Percorre recipientes hinóspitos. Passa o maior sufoco com temperaturas oscilantes. Não sabe onde está nem de quem foi a rede maldita que a prendeu. Muito menos compreende que o fim está próximo.
Se existe algo nesta vida tão previsível é a morte da lagostinha. Inevitavelmente, todas elas vão morrer sobre a tábua de cortar.
A lagostinha é servida fresca. Retirada da caixa onde a entrega é feita, vai imediatamente para a geladeira de peixes.
Tem até prato famoso nas Filipinas chamado Drunk Lagostine, quando as pequeninas são banhadas ao álcool da cerveja.
Talvez ali, antes do tilintar da lâmina, a contração final, esteja o momento de maior redenção da lagostinha. Ter ficado bêbada, pelo menos uma vez na vida.
No entanto, a grande maioria dos restaurantes do mundo inteiro serve sem a cerveja. Grelhada, assada, coida, enfim...
No La Petite Maisom é levada à grelha. O prato com quatro delas partidas ao meio, resultando obviamente em oito pedacinhos com pouquíssima carne, é vendido a 36 libras. Geralmente é servido como o especial do dia, porque nem sempre é dia de receber lagostinhas frescas. Ainda mais nesta quantidade, como mostra o vídeo.
Imaginem quantos restaurantes em Londres, Milão, Roma, Madri, Nova York, Tóquio, São Paulo ....
fazem o mesmo.
Logo, concluo que, do ponto de vista da lagostinha, o melhor lugar para a morte ainda são as tábuas de corte das Filipinas. Lá elas morrem bêbadas e felizes.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

The fall exposition

Em homenagem ao outono, fotos no Green Park, centro de Londres.











The fall - Outono
O tempo da queda. Aqui no hemisfério norte, desde o dia 1 de setembro até 30 de novembro. A transição da temperatura amena para a fria. Nos mundos antigos, o outono sempre foi associado ao feminino, ao vermelho, folhas amareladas ou laranjas, frutas, vegetais e grãos. Em poesia, associa-se com melancolia. É no outono que se realiza o festival Celta Samahin e o afamado culto aos mortos, o Halloween do dia 31 de outubro.

Fotos de Raquel Barazzuol em homenagem às folhas, grãos, flores e à quase chegada do inverno.