sábado, 27 de março de 2010

Across the streets of London...






Para recepcionar a Primavera, London, London




Com as cores da Primavera. Dias mais amenos. Roupas mais leves. Combinações clássicas ou extravagantes, a moda é aproveitar a troca das estações.






E, claro, se sentir mais leve. O peso do preto está passando.















Como nos mostram os homens e as mulheres.




















London, London...

Tempo de final do inverno. Mudança de cores, equinócio. A revigoração do momento. O entusiasmo do calor mais próximo, cada vez mais vizinho. Exposições, mostras, vendedores ambulantes. Bancas de jornal e revistas. Movimento.A batalha de Seth contra Osiris. O sol se aproxima. O verão também. Não estranhem eu gostar tanto de reparar nos detalhes.


Onde só o mundo da fotografia poderá responder.

E o da música também. Valeu amigos de Ijuí pela dedicatória, a qual trouxe na bagagem.

E que, agora, ganha as estradas do mundo aqui nessa página.

Apresentando, London London, com as cores da primavera. O cheiro de vento ameno que paira no ar e anuncia: vem aí o tempo de cor.

OBS: CLIQUE NO PLAY PARA ROLAR VÍDEO.





A minha vingança maligna

Apenas um motivo me faz ter forças para andar nas estradas deste mundo com a felicidade de quem já se vingou da pior notícia do início do ano: colesterol e triglicerídios altos. Acima da média. A resposta foi no melhor estilo picanha gorda=cerveja gelada.

Já estou de volta à rotina e sei que a dieta vai pegar, desta vez. Então, nada melhor do que uma belíssima despedida, com direito a litrão e a festa da vingança contra o diagnóstico médico. Que a segunda-feira demore para chegar, e os finais de semana sejam sempre suculentos!

Amigos para sempre...

É isso o que sempre vamos ser. Amigos para sempre.
Na primavera ou em qualquer das estações.
Nas horas tristes ou momentos de prazer,
AMIGOS PARA SEMPRE
Agradeço a homenagem de duas pessoas que eu respeito,considero e aprendo em cada minuto que estamos juntos.
Venerável Fabrício Bugs,
Mestre dos mestres, professor Guto Malmann
e a toda a parceria da Escolinha do Professor Malmann por mais uma acolhida desta alma pagã nos momentos de férias.
Dai-nos força óh! luz deste sol emblemático, para que ilumine a vida dos meus amigos e a minha e para que, em janeiro, possamos novamente fazer aquilo que mais adoramos: beber, comer, conversar sobre as coisas universais, dar risada e, claro, participar da escolinha.


sexta-feira, 26 de março de 2010

"Não censurem o "meow meow", ofereça-o em casas noturnas em porções seguras"



Uma das deduções entre as mais difíceis de publicar, mas que está jogado na cara de todos nós. Uma das piores de todas as drogas. O álcool As cartas estão postas sobre a mesa. Até quando esta verdade será escodida de nós e por nós mesmos?


O artigo assinado por Jasmine Gardner, no Jornal Evening Standar, revela os motivos pelo qual o professor David Nutt foi demitido do cargo de conselheiro do governo britânico, o uso de drogas e os modos como ele aconselha os filhos




Por Jasmine Gardner




Quando dois adolescentes e uma moça de 24 anos de idade aparecem mortos e uma nova (e presente) droga chamada Mephedrone (4 methylmethcathinone 4-methylephedrone "meow meow") é a primeira suspeita da das mortes, os parentes caem no abismo do pânico, inevitavelmente.


Logo, aúltima coisa que os pais querem ouvir é que, em fato, o álcool é provavelmente mais perigoso do que meow meow e certamente gera um rastro de destruição muito maior que uma série de outras drogas como o LSD, cogumelos mágicos, maconha e ecstasy.


Esta conclusão pesou na queda do conselheiro do governo.


"Para mim, um pai de quatro filhos com idades entre 18 e 26, a droga que eu reconheço, poderia matá-los, é o álcool. Esta é a droga que tem causados os maiores problemas na geração dos meus filhos e apenas sinto que devo ser honesto sobre isso", -comentou Nutt numa das salas do Centro Britânico de Estudos para o Crime e a Justiça, em Londres.


Por todo este significado é que o professor clama por sua saída controversa como uma das cadeiras no Conselho de advertências do Departamento de Drogas do Estado depois de ter escrito um artigo em outubro do ano passado, entitulado Os danos estimados das drogas: um negócio de risco?


Neste documento, o especialista aborda os 10 anos de um projeto científico que comprova por todos os argumentos que o álcool é a quinta droga mais poderosa na escala completa, atrás apenas da heroína, cocaína, barbitúricos e methadone (a substituda do ópio) e outras drogas da classe A como o LSD e o ecstasy.


Outro argumento que detonou a paciência dos conservadores foi o fato de que o professor criticou a decisão da ex-secretária de Estado, Jacqui Smith´s em reclassificar a maconha, considerada droga de nível C, menos danosa do que o cigarro e o álcool, para droga do nível B BASEADO no que o especialista chama de "princípio de precaução" do que evidências específicas.




A ex-secretária também recusou o rebaixamento do ecstasy da classe A para a classe B, indo de encontro à premissa científica que comprova que mais pessoas morrem em eventos equestres do que por terem ingerido o comprimido da alegria.


"Eu tenho assistido aos especialistas perguntados na TV: qual a substância mais danosa, o álcool ou ecstasy? O álcool ou a maconha? E eles sempre tentam desviar o assunto", - desabafa.


"Eventualmente algém fala a verdade. Eu decidi que também falaria e isto é o que acontece" - emendou.


O professor também sofreu pressão para se reportar depois de ter dado uma entrevista na BBC que levou ao desabamento do sistema eletrônico da emissora dado ao tamanho borburinho da audiência, detalhe que resultou numa intervenção do Escritório do Estado porque o professor falava do perigo real das drogas e da quetamina.


Oficialmente, Nutt é acusado pelo governo por fornecer mensagens desencontradas sobre as drogas.


O professor se defende:


"O que eu tenho dito é que o álcool é mais perigoso em potencial do que o governo está preparado para admitir".


Outro duelo de titãs no mundo do controle ocorreu quando, inexplicavelmente, o governo alterou para classe A o consumo do cogumelo mágico, o que o professor não hesitaria em admitir que deve permanecer na classe C. Estudos de 1993 até o ano 2000 informou 5.737 mortes pelo uso da heroína contra apenas uma pela ingestão dos cogumelos mágicos.


O professor se tornou tão popular que comunidade orkutica soma mais de 30 mil membros apoiando as idéias comprovadas pela ciência.


O apelo têm sido tão forte que conta ainda com corrente capaz de tentar sugerir a distribuição de drogas consideradas ilegais em estabelecimentos como casas noturnas e boates, com dosagens controladas e sob orientação.


Seria melhor do que forçar jovens a tomar o álcool porque é legal sob o pânico de ver suas vidas arruinadas somente pelo fato de pensar em consumir drogas ditas ilícitas. Evitaria também a caminhada ao mercado clandestino.




"Eu converso com meus filhos da mesma forma como estamos conversando agora: eu ficaria realmente incomodado se soubesse que qualquer um de vocês esteja usando heroína, crack e cristal meth, drogas que tem o potencial de matar. Sobre a bebida, sempre digo: quando você bebe, deve ter consciência disso antes do ponto em que a bebida vai te colocar em risco. Sobre as outras drogas, sempre respondo aos meus filhos: estejam mais preparados para o risco de se tornar mais um criminalisado do que pelo próprio efeito que as drogas vão ter.


Caretão de geração mais antiga, o professor reconhece que nunca experimentou MDMA, methadrone e outros químicos,e reafirma não suportar fumar um baseado porqhe se torna "marcha lenta", mas admite: "eu bebo".

terça-feira, 23 de março de 2010

The new dog in town - Eros Erothildes



Esta é a nova figura reinante no habitat natural do nosso lar, em Ijuí City, o texas riograndense. Eros Erothildes já nasceu grande. Possui todas as habilides de quem comove, diverte e irrita, morde e destrói, obedece e faz arte. Com três meses de idade, já está aprendendo direitinho as ordens da mamãe Maristela.
Com o intuito de se tornar o maior reprodutor da raça Shih Tzu em toda a mezorregião noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, ganhou um nome célebre: EROS, o Deus do amor.
O filho do PAKO,EROS EROTHILDES é o novo dono do Panteom texano ijuiense. O animal que já nasceu gente. Com a síndrome do pequeno príncipe, não serve para servir. Serve para brilhar. Para comandar e tomar o poder. EROS EROTHILDES, com muito pouco já ganhou nossos corações.

"Fidelidade ao extremo"


- Eu não posso acreditar!

- Sim, acredite.

- Como pode a TAM fazer essas coisas comigo?








A Raquel é louca por cosméticos, principalmente os cremes e hidratantes. Como toda a mulher é. Logo depois do abraço, beijos e o reencontro em Londres, ela perguntou:

- Trouxe as coisinhas do vôo?

- Sim.

- Mentiroso. Eu não vi nem na tua mala nem na mochila (ela já tinha conferido toda a minha bagagem enquanto eu tomava banho, pensei).

- Verdade. Você que não conferiu direito.

- Então onde está?

A Raquel procurava a necessaire com aquelas frescuras das companhias aéreas. Geralmente nos entregam um par de meias horríveis, escova e pasta de dente sem marca, um mini qualquer coisa e, talvez, uma mini loção. Eu sabia que o alvo a ser alcançado por ela era, necessariamente, a mini loção.



As vezes não consigo entender as mulheres. Olho em frente, no nosso espaço onde fica a pia e a prateleira de ítens de higiene, e vejo inúmeros tubos, tubões, sachês, potes e caixinhas com diversos produtos como os tais cremes de pele, mãos, rugas, unhas, etc, etc. O que parece insuficiente, pois o objeto do desejo, naquele momento, era um inexpressivo mini hidratante para a pele fornecido no vôo JJ 8084 de São Paulo para Londres, pela TAM.



- Está na mochila de mão, dentro do fecho onde estão três livros e uma camiseta. você não conferiu bem, meu amor.

- NÃO ESTÁ!!! Já olhei três vezes.



Demorei um pouco para entender. A Raquel procurava aquela necessaire cor de vinho, de plástico, com as meias, a pasta de dentes e a mini escova, onde poderia estar um mini hidratante para o corpo. Algo diferente daquilo não a chamaria a atenção, justo porque não esperava nada diferente do que o brinde da classe econômica. Mais simples. Logo, de cor vistosa como aquele vinho ordinário das meias de lã sintéticas.



- Sim, está. É um estojinho transparente com os sachês dentro. Olha direito!

- TRANSPARENTE?

- Como assim? O que foi que você ganhou na viagem? Onde está? Me mostra logo!



Ela não aguentou a pressão imposta pela curiosidade. Num pulo magistral, desceu da cama e voou em frente à mochila. Abriu-a, para seu próprio misto de espanto, decepção e ira:

- O que!!!!!!

- Esta TAM está de brincadeira comigo!



O meu estojo era diferente do dela. Por algum motivo obscuro, acabei recebendo, juntamente com outros diversos passageiros dos arredores, um estojo transparente com amostras de shampoo, condicionador, creme de barbear, hidratante, sabonete líquido, e algum outro mais, bem ao estilo O Boticário de ser.



- Eu juro que vou rasgar meu cartão fidelidade! Ai que ódio!

- Calma meu amor. Estas coisas acontecem. Vai ver terminou o brinde da classe econômica. Nos deram o da executiva. Mas um dia chegaremos lá, juntos!

- Chegaremos lá o car*****!

Nestas alturas ela estava realmente irritada.



- Por que estas coisas acontecem justamente comigo? - resmungava.

- Olha minha pontuação. É menor que a tua. Nós fizemos as mesmas viagens!

Era uma mistura de braveza séria com irritação e riso.

- Você já trocou a cor do cartão e eu ainda não. Para compensar, ganha um estojo repleto de produtos! Isso é o fim!



Continuo não entendendo a maioria das mulheres. Elas declaram guerra quando sentem qualquer ameaça se avizinhando aos seus potinhos, misturas, rimel, lápis, cremes, gels, esfolhiantes, fortificantes, tonalizantes, e todos os antes e depois que podemos imaginar.



Por um lapso de descuido dela, deixou repousar em cima da cama o estojo oferecido pela TAM. Fiz menção de recolher o presente quando, subitamente:

- Não!!!

- É meu e pronto! Para compensar os pontos perdidos com essa josca toda!

- Tudo bem, meu amor, pode ficar com o estojo. Me ofereça, pelo menos, a quintaessência da coisa toda, o creme de barbear. Este, acredito, usarei mais do que você, não é mesmo?
Nada como um antigo ditado que diz: "depois da tempestade, a bonança".
- Ah! Esse hidratante é aguado! Pode pegar para você! - finalizou minha mulher.
Quando eu estava ciente de que todo o conteúdo ficaria em minhas mãos, ela emendou, para terminar com a discussão:
- Tudo bem. Mas me dê pelo menos o estojo! Primeira classe é primeira classe, não é mesmo?
Em momentos como este, qualquer sinal de fúria ou irritação sempre acaba num largo sorriso.
E, ao que tudo indica, ainda um dia acabaremos pontuando com o valor de primeira classe. Agora resta torcer para que o programa Fidelidade não acabe tão cedo!

terça-feira, 2 de março de 2010

A primeira impressao do retorno à casa

"EU SOU O MOSQUITO QUE PERTURBA O SEU SONO"!
Em fevereiro de 2008, quando voltei para casa depois de quase três anos vivendo fora, o impacto do meu habitat natural não me impressionou: mudaram apenas os nomes das farmácias. O resto, continuava da mesma forma. Com exceção da limpeza nos trevos, resultado da era Valdir Heck e do determinismo alemão no jeito de ser. Estamos em casa de novo. Desta feita, não vimos muitas farmácias novas.
Por outro lado, os trevos estão mais sujos e a dengue está pegando. Hoje foi dia em que os homens e seus maquinários varreram as ruas do meu bairro com o estiloso fumacê.
Das duas uma:
Ou nunca assistiram os Caça Fantasmas, que utilizavam equipamentos semelhantes às costas e jogavam bonito no combate aos espíritos malignos (e os espíritos malígnos sempre retornavam), ou nunca ouviram o célebre Raulzito, um dos mais inteligentes amigos que o Aedes Aegypt já teve ao longo dos tempos, quando o velho pai do rock já dizia: "E não adianta vir me detetizar, porque você mata um e vem outro em meu lugar".
Aliás, permitam abrir uma lacuna para dizer que no ano que vem sairá a terceira etapa dos Ghostbusters, sob a direção de Ivan Reitman.
Caso deixem passar esta oportunidade, o difícil mesmo será ressucitar o maluqueza para contar que não adianta matar um. Outros virão.
A povoadeira foi nervosa. O bico jateando fumacê para todos os lados. Veneno (esperamos que não seja mais o vencido - que vergonha!) para todos os lados, gramados, formigueiros, um trabalho apressado de quem quer cobrir a casca sem se dar conta de que a ferida somente começa a curar por baixo da pele.
Problema de educação de um povo?
Concordo.
Em partes, como diria Jack.
Por outro lado, um grande problema social. Não só do Balin, de Ijuí ou da Rosana Marquetti, coitada, a um passo do atoleiro de mosquitos nos fundos do HCI, aquele mesmo que fez o Perondão ligar às pressas e colocar uma enxada nos braços de cada um dos seus funcionários.
O problema é uma questão mais ampla. De educação, sim.
Também de inclusão social. Melhores salários, mais consciência tanto do povo quanto dos seus governantes. E tudo mais.
Ijuí vive o dilema da Dengue há muito tempo. Focos eram sabidos. Focos aumentavam.
O que fizeram as equipes de vigilância sanitária?
Lógico, vão argumentar, passam de casa em casa para alertar a população sobre os potinhos d´água com a água parada. Mas somente no verão, quando a coisa aperta.
Esqueceram-se de fazer desta água parada um verdadeiro tsunami de informação.
Vai na casa deste povo menos informado e em condições sociais lamentáveis contar historinhas sobre o Aedes uma vez por ano para ver se no outro dia ainda se lembram.
Não. Definitivamente não vão lembrar. No máximo, quando um ou outro filho chegar com um trabalhinho de escola e cheio de perguntas, vão dizer:
-Filho, não amola! Eles matam um e vem outro em seu lugar!
Deixa papai pensar na conta d´água que temos que pagar amanhã. Está parada, aqui, e nada temos a fazer sem dinheiro.
- Cuida, papai, não deixe a água parada!
- Não é a água, meu filho. É a conta. Falta dinheiro.
Enquanto isso, da-lhe fumacê. A mangueira enlouquecida, bombeando uma nuvem para todos os lados, como se fosse o acalmar dos ânimos que tanto querem os situacionistas. Afinal, são apenas 33 casos confirmados. Esqueçam dos mais de 600 que apresentam sintomas, esqueçam do que disse o velho Piddy (para cada caso suspeito conhecido oficialmente, multiplica-se por oito) e aproveitem para curtir, na frente de suas residências, o grande trabalho de povoadeira que faz a Prefeitura.
Apenas dois detalhes me chamam atenção neste retorno: tentar remediar nunca rendeu tanta dor de cabeça, vômito, vermelhidão na pele, febre e ânsia de vômito. O outro detalhe é que 33 nada mais é do que a idade de Cristo, quando morreu. Esse número não minimiza a dimensão da coisa.
Eta fumacê!