domingo, 8 de novembro de 2009

Se não tiver estômago forte, não olhe. Cenas horripilantes

A morte da lagostinha
Ela viaja dezenas de milhares de quilômetros. Percorre recipientes hinóspitos. Passa o maior sufoco com temperaturas oscilantes. Não sabe onde está nem de quem foi a rede maldita que a prendeu. Muito menos compreende que o fim está próximo.
Se existe algo nesta vida tão previsível é a morte da lagostinha. Inevitavelmente, todas elas vão morrer sobre a tábua de cortar.
A lagostinha é servida fresca. Retirada da caixa onde a entrega é feita, vai imediatamente para a geladeira de peixes.
Tem até prato famoso nas Filipinas chamado Drunk Lagostine, quando as pequeninas são banhadas ao álcool da cerveja.
Talvez ali, antes do tilintar da lâmina, a contração final, esteja o momento de maior redenção da lagostinha. Ter ficado bêbada, pelo menos uma vez na vida.
No entanto, a grande maioria dos restaurantes do mundo inteiro serve sem a cerveja. Grelhada, assada, coida, enfim...
No La Petite Maisom é levada à grelha. O prato com quatro delas partidas ao meio, resultando obviamente em oito pedacinhos com pouquíssima carne, é vendido a 36 libras. Geralmente é servido como o especial do dia, porque nem sempre é dia de receber lagostinhas frescas. Ainda mais nesta quantidade, como mostra o vídeo.
Imaginem quantos restaurantes em Londres, Milão, Roma, Madri, Nova York, Tóquio, São Paulo ....
fazem o mesmo.
Logo, concluo que, do ponto de vista da lagostinha, o melhor lugar para a morte ainda são as tábuas de corte das Filipinas. Lá elas morrem bêbadas e felizes.

Um comentário:

  1. Adorei!!!muito legal esses vídeos da morte das lagostinhas, que judiaria!!!bjo gordinho, Nanda.

    ResponderExcluir