quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Pizza para a Tia Nice



Trabalhei menos hoje. Terminei às cinco da tarde. Comi menos no Restaurante. Véspera de dia de folga é assim. Uma folga paramim, folga para as comidas do restaurante idem. Já dei uma volta inteira no universo antes de, agora mesmo, estar devorando uma pizza. Uma não, três.
- Não, não! Não são três pizzas, e sim, três voltas no universo.
Véspera de dia de folga na véspera da viagem que é a véspera de outra viagem ainda maior, que é a véspera do último dia de trabalho. Incível, mas esta é a combinação do momento. Então a pizza é aquela mesmo, em promoção. A primeira da prateleira. O objeto do desejo de menos de duas libras. Básica, com um molho de tomate já seco aos olhos e avermelhado um pouco acima da média, queijo chedar normalzinho e quase inexistente, algumas fatias de calabresa. Preparada sobre uma forminha descartável de isopor e lacrada com plástico.



Voltando às vésperas, na véspera de tanta véspera, é frácil crer que a geladeira está quase vazia. Fui ao mercado hoje. Comprei leite, água, claro, a pizza e, para quebrar, um Strowberry Cheesecake em forma de Haagen.
Aqui é que se enquadra o elemento "complicação" na história toda. Acrescenta-se {a pizza prima pobre um pimentão vermelho em conserva doce, espedaçado em partes do tamanho de uma azeitona. Sim, ela também, a azeitona. Preta. Procura-se algum "topping" no armário.
Sobram ainda alguns galhos de tempero verde. Esmagados com os dedos, cortados grosseiramente. Mais queijo. Generosas fatias sobre aquela superfície medíocre da promoção. As promoções que nos fazem entrar goela abaixo são assim. Só depende de nós moldarmos ou não antes do consumo.




E, como o consumo desta pizza, agora mesmo, era inevitável, um trato com óleo de oliva, sal e pimenta, idem. Falta algo.
- Páprika.
- Terminou a boa.
- Shit.
- Ruffles! Ruffles de páprika. Tudo o que eu precisava!
O sabor se tornou muito mais interessante à medida em que o tempero verde, as azeitonas, o queijo e o molho de tomate Doritos, o mesmo picante médio com jalapenos para molhar as Ruffles, lógico, se tornaram elementos extras!
As batatinhas com páprika. Espedaçadas em farelos. Quase um "breadcrumb".




Falta mais nada. Oito minutos de forno à 180.
Logo após a primeira mordida, recordei a Tia Nice. Que nos perdoem os italianos, mas ficou realmente legal. Gostei muito da combinação, redondamente picante para quem curte. Moderada ao ponto para quem é aficcionado por pimenta e exageradamente saborosa pra quem nunca provou ou não sabe como saborear a comida mais picante.
Tia Nice, esta pizza vende!
Vende mais que a promoção sem graça do mercado.
E, para reconciliarmos com eles, o recado do italiano vero:
- Nunca, nunca! Com maionese, Ketchup e mostarda!
Generosidade no óleo extra virgem.

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