terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Caos na Bretanha gelada!

Por entre ruas, entre carros e placas, neve! Muita neve.

























O gráfico indica a quantidade de neve em centímetros e a temperatura no mapa da ilha.













Caos nas estradas



Escolas fechadas. Aeroportos, estradas e acessos os mais variados também. O caos se estabelece à medida em que a neve toma conta do Reino Unido, transformando paisagens em todas as partes da ilha. As temperaturas no norte da Escócia chegaram a -15º nesta terça-feira. A neve alcançou mais de 30 cm de altura em Aberdeen e outras localidades vizinhas.

Hospitais lotados e a conta de mais de 100 pessoas com algum tipo de fratura em decorrência de tombos, quedas e deslizes na neve.

Estradas fechadas e uma morte já oficializada em acidente de trânsito.

Aeroportos com atrasos, cancelamentos e fechamentos temporários.

Linhas de trens fechadas ou com interrupções permanentes.


O primeiro ministro, Gordon Brown, desconversa o fato de o Reino estar vivendo uma de suas piores crises de gás e de sal (para descongelar ruas e calçadas). O estoque de gás no interior já era e novas remessas vindas de outros países são esperadas para os próximos dias.

O noticiário 24 horas da BBC informa a cada quarto de hora para as pessoas sintonizarem suas emissoras locais em busca de atualizações constantes.
É interessante constatar a tarja preta no canto inferior da tela, anunciando em letras garrafais em qual frequência a BBC pode ser ouvida em centenas de cidades do Reino.
Repórteres cobrem a tela, dividida em três retângulos, com pontos de transmissão diferentes, sendo chamados pelo âncora instantaneamente.








Casal gelado não esquenta nem com whisky escocês
Enquanto isso, no Brasil, chuva, enchente, morte e destruição. Um calor inaceitável e a realidade da mudança no clima. Só não vê quem não pode fazer nada para diminuir o aquecimento global.
E assim vamos levando a vida, com a certeza de que desenvolvimento sustentável será a expressão mais utópica do século. Os ricos não podem mais ouvir falar, e os pobres emergentes ainda não desconfiam que, logo ali na curva do desenvolvimento, vão acabar jogando no mesmo time dos ricos. Deixemos o assunto para depois.

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