sábado, 30 de outubro de 2010

Perigo à vista!

Sim. Inacreditável! Nosso último dia de descanso de um total de três foi na praia, em Atenas. Não! Não é o fato de estar no mar Mediterrâneo, à beira da praia em Atenas o fato inacreditável. E sim o fato de ter de conviver com uma bandeira vermelha.

Ok. Sinceramente. Nem passou pela imaginação a cor da bandeira em relação ao time do coração. Nada disso. O inacreditável era mesmo o fato de não entender como este fato pode se tornar algo real, ou seja, realmente factível e passível de entendimento e crença!

Num mar como este, bandeira vermelha!

As far as I know, bandeira vermelha significa algum tipo de perigo mais presente. Aliás, estamos falando de uma bandeira antes da preta, confusão total!

Quando a maré está para bandeira vermelha, as ondas são mais fortes. A maré apresenta-se mais agitada. As águas reviram corpos mais frágeis e o repuxo é mais constante.

Quando eu tinha sete anos de idade, fiquei seis horas perdido nas areias de Capão da Canoa, ainda criança, por conta de ter brincado com a maré da bandeira vermelha. O mar me levou e meu pai não viu. Era uma excursão de turistas para mais um garota não sei das quantas. Quarenta pessoas mobilizaram times de buscas até me encontrar, perdido, chorando, caminhando sem rumo muito perto da Plataforma de Atlântica. No final das contas, ninguém viu a garota não sei das quantas. Culpa da maré.

Sim. Mais fácil pensar que este é um reino encantado e perdido do que acreditar que este velho e explorado mar Mediterrâneo, no pé de Atenas, apresenta bandeira vermelha. É o fim. Não afunda nem o pequeno amigo Ivo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário