domingo, 19 de julho de 2009

As vitrines da Fortum e Mason

Em 1705, Hugh Mason possuía uma pequena loja em St James e um espaço desocupado dentro do mesmo prédio. A família Fortnum veio de Oxford para Londres como uma das famílias mais tradicionais na construção de grandes prédios, justamente após o grande incêndio, para ajudar a retomar as áreas de Mayfair e St. James.
Com o final da era Giorgiana e início da era vitoriana, expansão do mercado internacional e a explosão de marcas, mais de três séculos de história se misturam com a própria cidade. Londres se transformara no epicentro de toda esta transformação e a Fortnum e Mason se tornou uma das primeiras lojas especializadas em bazar, presentes, restaurante, bar, padaria e confeitaria e na venda de todos os tipos de produtos típicos ingleses.
Curiosidade ou não a respeito do chá vendido na Fortnum e Mason, até hoje os maiores compradores da loja inglesa são os americanos. Quando o assunto é a independência dos Estados Unidos, os donos da loja despistam, mas o sorriso amarelo indica: provavelmente o movimento maçônico dos novos americanos tenha iniciado nos porões da Fortnum, entre outras poucas da época.
Fortnum e Mason se gaba de ter ajudado o exército inglês a manter o estômago cheio até a última batalha, a de Waterloo, quando Napoleão caiu de quatro.
“Olhe onde estou: na Fortnum e na minha frente está uma bela salada de lagostas”, escreveu Charles Dickens.
O império cresceu e se transformou numa das lojas mais apreciadas por parte da aristocracia inglesa, atraindo também milhões de turistas para perto de suas belas prateleiras e vitrines, como pode-se ver no vídeo.

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