Curtíssimas...

...enquanto o sucesso da edição 25 do Brazilian Day é comemorado nos EUA, resolvem lançar aqui na Inglaterra. Será em Londres, no dia 03 de Agosto. Acredite! O cantor Leonardo vai fechar o evento, que inicia ao meio-dia e vai até as 22h. Porra! Ao abrir a Leros, imagino: Poh! Legal! De repente voltam os Los Hermanos para mais um show histórico em London, ou vem alguém massa. Tem tantos: Cordel, Tom Zé, quem sabe Nando Reis, O Rappa ou a Pitty. Até a Rita seria legal. Imaginem Seu Jorge ou o Zé cantando Raul. Nada! A braza vai de Leonardo mesmo! Que pobreza de espírito! Nada contra, muito menos a favor. Fico com o Ultramen. É a gauchada na função. Curumim vai bem também.

*** Contas da Metropolitan Police: somente nas sextas e sábados à noite no centro de Londres, 200 casos de embriaguês ou brigas na rua são atendidos pelos oficiais. E olha que não é coisa pouca. É de beber e não saber a hora, o local e a razão. No programa Police, Camera, Action da ITV4, um policial depõe que as autoridades retiram os bebuns da rua para que eles mesmos se recuperem em segurança. Em tempo, cú de bêbado não tem dono.

*** 14 é o número de mortos na Inglaterra por Gripe Suína. Besteira essa de Gripe A pra ficar mais bonitinho. Aqui é swine flu. E basta. Dados do Ministério da Saúde indicam que a Inglaterra está entrando na situação de "epidemia". Até o final do ano espera-se que em todo o Reino em torno de 100 mil pessoas estejam contaminadas. Por dia!

*** Lei antifumo em São Paulo perde a força um mês depois de sancionada. Até que durou bastante. Quando foi mesmo que brasileiro cumpriu leis, que não sejam as que doam no bolso, e olhe lá? Em tempo> depois de sancionada aqui na Inglaterra, em 2007, a Lei tem sido cumprida `a risca. Só o Keith Richards fumou dentro do Pub de lá pra cá. Também, como diz a gordinha do Zorra: Esse podi!

*** Cidade de Deus, de Fernando Meirelles, é o 4º colocado na lista dos 25 filmes estrangeiros mais importantes da década, feita pela revista norteamericana Paste. O Labirinto do Fauno, do mexicano Guillermo Del Toro, é o primeiro da lista. Depois vêm O Tigre e o Dragão, de Ang Lee e Escafandro e a Borboleta, de Julian Schnabel.

*** Em tempo, sobre o nosso diploma, duas considerações.

1) Pra quê a porra do diploma quando vemos milhares de falsos jornalistas, pregadores de moral de cueca, que sentam a bunda numa cadeira e exercitam o dia inteiro o COPY-COLA achando que fazem jornalismo? Onde está o debate, as fontes diferentes e a criatividade? Onde está a dúvida, onde foram parar as boas perguntas, a contradição nas respostas, a polêmica? Por fim, pra quê diploma se esta gente é tudo aquilo que querem os nossos patrões: mão de obra barata e que não gera incômodo, muito menos desgaste??? Se você começou a pensar seriamente na questão, então prepare-se para o outro lado da moeda, mas não sem antes dizer que toda regra vive de suas próprias exceções; os bons jornalistas não se consideram assim, apenas reconhecem que são grandes guerreiros. Já nasceram bons. Vão morrer assim e não precisam nem querem provar nada pra ninguém.

2) Pra quê cassarem o diploma, e nos privarem de sentar nos bancos acadêmicos? Nos tiram o direito de empinar uma Pentax K 1000 e dizer? Eu sei fazer uma foto! Por que nos privarem das aulas de Filosofia? Lógica e História da Arte? Sem contar a Comunicação Visual, o RU e a vida no campus. Para que valeu todo o esforço dos amantes da nossa profissão? O canudo não vale mais nada? Entre um lado e outro da moeda, ainda sou mais do segundo. Se já era ruim com, imaginem sem. Eta desgraça de mentalidade!

Apenas uma pequena observação:

O espaço deste blog é nada mais que a livre manifestação de pensamento desse que os escreve. Portanto, antes que críticas conservadoras sobre os palavrões, que serão feitas por aqueles que sentam a bunda na cadeira e ficam o dia inteiro no COPY-COLA, desde já o meu argumento: saiam do Braza e constatem os senhores mesmos que a primeira palavra que aprendemos em outras línguas (quaisquer que sejam), são palavrões. Cabulosos!

Curva, cazzo, fuck, hijo de puta, la mierde! E por aí vai. Basta de hipocrisia! Perto ou longe dos holofotes, o que vale é a intenção, do fundo do coração. Portanto, que atire a primeira pedra quem nunca abriu a boca ou pelo menos pensou na porra do palavrão!!!

Aos bons, já que agora não há mais regra, uma sugestão: rasguem com todo o gosto os seus diplomas. Porque os bons nunca, nunca mesmo, viveram por um pedaço de papel. Estes sim, vão sempre continuar na batalha contra as forças do mal! Cavaleiros, à luta diária por um jornalismo de respeito!