sábado, 22 de agosto de 2009

Recessão na Grã-Bretanha ameaça rotina da vida em casa




Cresce a violência, consumo de álcool e drogas


A Grã-Bretanha visualiza crescimento no consumo de drogas e álcool e aumento nos índices de violência doméstica com a falta de emprego em massa, resultado da recessão em escala mundial, alertaram esta semana fontes ligadas ao setor público.

As subprefeituras não conseguem preparar as comunidades o suficiente ao ponto de reagir diante da crise com o impacto cada vez maior de empresas fechando suas portas, a falência de bancos e o aumento nos problemas sociais.

Jovens entre 16 e 25 anos somam mais de um milhão de pessoas desempregadas de acordo com o Inland Revenue, o órgão do governo que monitora o recolhimento de taxas e serviços sociais de emprego. Débitos extras e o incremento no pagamento de benefícios têm resultado também na elevação da demanda por serviços de saúde. Em torno de 30% dos jovens entre 16 e 17 anos que terminam o período escolar estão sem emprego, o maior´índice desde que este tipo de acompanhamento ocorreu pela primeira vez, em 1992. A média geral na diminuição das vagas tende este ano a bater o recorde dos últimos 14 anos, com uma taxa de 2.5 milhões de pessoas desempregadas nestes últimos três meses, desde Junho.

A Grã-Bretanha ainda está na primeira fase da recessão e a tendência é de que este período deve terminar em 20 dias. No entanto, as autoridades acreditam que o pior ainda está por vir, com a segunda fase da crise.

Problemas domésticos, de saúde e na manutenção de residências irão resultar no estresse em família. Carros e cachorros (aqui existem leis e benefícios do governo para que os donos mantenham os seus melhores amigos bem cuidados) devem ser abandonados, diz o texto impresso no jornal The Times, assinado pelo editor de Política, Philip Webster.
Prefeituras nas Terras do Oeste da Bretanha, Yorkshire e Humber são os pontos mais afetados do interior enquanto que o Sudoeste e Leste da Englaterra têm sofrido menos com os impactos econômicos e sociais da crise.
Os três tempos da recessão
Primeiro - crescimento do desemprego, decréscimo no preço de propriedades, fechamento de empresas, redução na manutenção e despesas domésticas e menos construções.
Segundo - Aumento de problemas de saúde mental, alcoolismo e drogadição, despejo de residências, aumento na quantidade de jovens sem educação ou emprego, séria demanda de violência doméstica e aumento da criminalidade e do estresse em família.
Terceiro - Declínio físico, dependência de beneficiários, longo termo de desemprego, doenças a longo prazo e, por outro lado, a retomada do crescimento, a volta do emprego e a mescla entre áreas que se recuperam rapidamente e outras com tendência a demorar períodos mais longos.

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